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Santos x Sao Paulo

HISTÓRIAS DO SAN-SÃO
Do primeiro encontro com o refundado São Paulo (vitória do Santos por 2 x 0 em 1936) para cá, o tricolor venceu a maioria dos confrontos. Mas no San-São nem sempre prevalece a lógica. Em 1963, por exemplo, um desconhecido São Paulo de Cecílio Martinez e Sabino botou o Santos de Pelé para correr depois de um 4 x 1. Nas decisões o inesperado também esteve presente, como no bicampeonato santista em 1956 onde o Santos venceu um experiente São Paulo por 4 x 2 ou na decisão do Paulistão de 1978 quando, os até então desconhecidos "Meninos da Vila" foram campeões em cima do rival. E, recentemente, o Santos de Robinho e Diego eliminou o poderoso São Paulo (melhor campanha no campeonato) do Brasileirão em 2002 e ficou com o título.

PRINCIPAIS CLÁSSICOS

03/01/1957 - SANTOS 4 X 2 SÃO PAULO - Bicampeonato santista.
Nas rodadas finais do Campeonato Paulista de 1956, Santos e São Paulo eram os líderes. O Santos quase deixa o título escapar quando perdeu para o Palmeiras na penúltima rodada. Por sorte, o São Paulo empatou com a Portuguesa. Na última rodada, o Santos venceu o Corinthians enquanto o São Paulo derrotou o Palmeiras, forçando um jogo-desempate. O São Paulo abiu o placar na decisão graças a uma falha de Manga, que pulou atrasado em um chute de Zezinho. O Santos empatou ainda no primeiro tempo com um pênalti cobrado por Feijó. Mas numa nova falha da defesa Santista, Zezinho novamente põe o Tricolor em vantagem. Usando os contra-ataques, porém, o Santos liquidou o jogo no segundo tempo, com três gols (um de Tite e dois de Pagão). A torcida santista invadiu o gramado do Pacaembu e festejou com os jogadores o primeiro bicampeonato paulista do clube.
21/12/1967 - SANTOS 2 X 1 SÃO PAULO - Título santista em jogo extra.
Na noite chuvosa de 21 de dezembro de 1967, Santos e São Paulo fariam a decisão do campeonato paulista daquele ano que, graças ao Corinthians, terminou com os dois rivais rigorosamente empatados. O Pacaembu, naquela noite, recebeu 43.627 pessoas. O São Paulo estava confiante, entrou com seu uniforme número 2, com qual havia conquistado seu último título dez anos antes. O Santos, acostumado a ser campeão, vinha todo de branco. Menos uma grande decisão, mais uma brincadeira de gato e rato. Em menos de um quarto de hora, o Santos já vencia por 2 x 0. O primeiro gol foi uma pintura: teve como origem uma tabela entre Pelé e Edu. Também o Rei faria o passe para Toninho Guerreiro marcasse o segundo na saída de Picasso. Quando Babá fez o gol de honra são-paulino aos 43 do segundo tempo, todos já davam como certo o título santista.
28/06/1979 - SANTOS 0 X 2 SÃO PAULO - Show dos Meninos da Vila.
Ninguém imaginava, naquele ano, que um time de garotos poderia chegar à final do Campeonato Paulista. Muito menos ser campeão. Comandados por Formiga - técnico que acreditou no futebol jovem e ágil de jogadores como Pita, Toninho Vieira, Claudinho, Nílton Batata, Juary e João Paulo -, o Santos enfrentou com garra o São Paulo de Chicão, Darío Pereyra, Serginho e Zé Sérgio. O São Paulo precisava vencer no tempo normal e na prorrogação (perdeu o primeiro jogo da decisão por 2 x 1 e empatou o segundo, 1 x 1). Desde o começo o Tricolor deixou claro que não estava para brincadeira. Aos 26 minutos, Zé Sérgio abriu o placar para o São Paulo. Aos 6 do segundo tempo, Neca marcou o segundo: 2 x 0. A partir daí, o jovem e experiente time santista ficou tocando a bola e esperando pela prorrogação. Tranqüilos como bons franciscanos, quando a situação exigia, os jogadores santistas foram toureando o adversário, deixando o tempo correr e apenas aguardando o apito final para iniciarem a comemoração.
19/11/1980 - SÃO PAULO 1 X 0 SANTOS - Show de Serginho Chulapa I.
Em 1980, praticamente foram disputados dois campeonatos num só. O regulamento previa dois turnos e, os quatro melhores de cada turno, decidiam em semi-finais e finais, o campeão de cada turno. Os campeões dos dois turnos fariam a grande final. O Santos venceu o primeiro turno vencendo a Portuguesa. O São Paulo passou pela Ponte Preta depois de ter penado para passar pela Internacional de Limeira nas semi (jogo que ficou marcado pelo caso de doping de Zé Sérgio). A final reunia, então, o descansado Santos que não jogava uma partida oficial havia exatos 20 dias, e o embalado São Paulo, que fazia sua sétima partida em 15 dias. Com dois gols de Serginho, o São Paulo venceu os dois jogos decisivos e ficou com o título, mas teve que aguardar a sua homologação por causa do caso do doping. Em 28/11/1980, sem esperar a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva, o presidente da FPF proclamou o São Paulo campeão.
22/05/1988 - SÃO PAULO 0 X 3 SANTOS - Show de Serginho Chulapa II.
Nenhum prazer é maior do que golear um adversário quando ele é o franco favorito. O Santos pôde saborear essa sensação em pleno Morumbi no dia 22 de maio de 1988. A sua frente, o poderoso São Paulo de Darío Pereyra, Pita e Müller. Ao seu redor, o estádio ecoando "é tricolor, é tricolor". Mas o Santos tinha Serginho. Aos 33 minutos do primeiro tempo ele abria o marcador com um chute de bico. O técnico Geninho vibrava. Seu esquema tático estava dando certo. Ele escalara dois volantes, César Ferreira e César Sampaio, e o Tricolor começou a se embolar no meio-campo. Aos 40, Darío Pereyra fez pênalti em Davi. Mendonça cobrou e fez Santos 2 x 0. No segundo tempo o São Paulo não conseguia se acertar. A tarde mesmo era de Serginho. Aos 43 minutos, o atacante recebeu livre no meio, passou para César Ferreira, que toca para a entrada livre de César Sampaio. Sampaio só esperou a saída de Rojas para marcar o terceiro gol. Era uma linda e merecida vitória sobre o favorito São Paulo.
18/06/2000 - SÃO PAULO 2 X 2 SANTOS - Empate e título tricolor.
Na decisão do estadual de 2000, Santos e São Paulo chegavam prometendo um grande espetáculo. O Santos classificava-se depois de uma incrível virada em cima do Palmeiras. O São Paulo atropelava o Corinthians com duas vitórias. No primeiro jogo, o tricolor venceu por 1 x 0 e chegava ao jogo decisivo podendo até perder por um gol de diferença que levaria o caneco (tinha feito a melhor campanha). Como era de esperar, o Santos tentou pressionar desde o início e chegou a assustar a torcida tricolor com um gol de Dodô aos 29 do primeiro tempo. Menos de 10 minutos depois viria o troco. Falta perto da área santista. Rogério Ceni atravessa o campo todo, ajeita a bola e dispara um chute forte e colocado no canto esquerdo de Carlos Germano. O Morumbi, dominado por são-paulinos, explode. Para quem podia perder por até um gol de diferença, não foi nada fácil chegar ao título. Aos 9 minutos do segundo tempo, Rincón sofre pênalti que ele mesmo bate e recoloca o Santos na frente do placar. Mas, novamente de falta, o tricolor empate. Desta vez Rogério Ceni nem precisou atravessar o gramado. Marcelinho cobrou com perfeição no ângulo direito de Carlos Germano. O título foi um justo prêmio para Raí, o maior ídolo tricolor que calou a boca dos críticos que o chamavam de vovô.

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